4º Dia: O eléctrico 39

Em Moscovo também os cães usam os transportes públicos. Durante o trajecto do 39 entrou um cão sem dono, vagueou junto das pessoas, deitou-se e três paragens depois saiu.

Os mercados são espaços de visita obrigatória. Fomos ver o de Danilovskiy, este tinha, como outros noutras paragens, bancas lindissimas com uma das mais belas dádivas da natureza, as frutas e os legumes na sua grande variedade de formas e cores. Os legumes e as frutas são na sua maioria iguais aos nossos; de diferente vimos bancas cheias de mirtilos e framboesas. Outras bancas tinham uma variedade infinda de condimentos em pó só identificáveis, em parte, pelo cheiro, pois que pelos nomes niet.

No Convento de Novodevitchy, património da UNESCO, vimos muitos frescos com temas religiosos e imensos ícones. Por isso já estamos a ficar iconoclastas.

Ao cair da noite tivemos e privilégio de ver, por momentos, a Praça Vermelha completamente vazia. Rapidamente foi invadida após terem sido retiradas barreiras que a mantiveram fechada durante a tarde, presumivelmente, para um desfile militar. À noite também é linda!

3.º dia - Kremlin, Pushkin: trocas e cópias.

Novamente em Konsolmolskaia e nada de bilhetes de Irkutsk para Ulan Bataar - calma, o problema há-de resolver-se!

Kremlin - Grande parte dos palácios não está aberta ao público.

Admirámos as pinturas da Catedral da Anunciação e ficámos a saber que os judeus, muçulmanos e católicos vão para o inferno. Informação dada em bom português pelo guia de 24 turistas do Porto.

A vista sobre o rio é interessante e seguimos para o Museu Pushkin, sob a ameaça de chuva. Fomos enganados - fartámos de ver réplicas em gesso (persas, gregas, romanas, ...) - e finalmente entrámos no novo museu mesmo ao lado. Excelente exposição de arte muito representativa do final do século XIX e início do séc. XX - Cézanne, Picasso, Matisse, Léger, Van Gogh, Gauguin, Kandinski, Chagall, ...

A Internet não é abundante por aqui, mas graças ao Mc Donald's tivemos jantar e wi-fi que deu muito jeito para fazer o blog e reduzir o impacto das despesas do jantar do primeiro dia.

2º Dia | 1ª parte

A Praça Vermelha é linda!

A Praça Vermelha é krasnyy (em russo, originalmente significava bonito e mais tarde vermelha). A caminho da Praça Vermelha passando pelo "starbuks" para um café matinal tivemos logo uma pequena aventura de incomunicabilidade para conseguirmos encontrar a oficina de turismo. Um dos companheiros do grupo, o mais explorador e poliglota, conseguiu encontra-la num pequeno escritório, meio escondido, num primeiro andar. Para alegria do grupo o folheto é escrito em português. O contacto com esta praça e os seus arredores ajudou a melhorar a imagem da cidade com que o grupo ficara no dia anterior. Deambulámos, sem pressa pelos vários ângulos que ela oferece. A vista frontal ao mausoléu do Lenine, creio que a todos os que são da nossa geração trás de volta imagens ligadas a um grande número de acontecimentos da nossa história recente. Quantos desfiles ela suportou e quantas imagens correram mundo...Olhando para o palanque dos dirigentes - agora vazio - atrás de nós estão cada vez mais exuberantes e requintadas as lojas e os preços dos grandes armazéns GUM (desde 1899). Muito gordinha, mas elegante, a Catedral de S. Basílio encomendada por Ivan III, o Terrível, (séc. XVI) remata um dos lados da praça. Não saímos da praça sem que, uma das viajantes do grupo, a mais requintada e curiosa, tenha finalmente encontrado um preto, de que andava a sentir falta. Ficou tão contente que foi falar com ele. O sr. tinha nascido no Benim e conhecia alguns portugueses. Afinal, mesmo aqui, quase todos primos... mesmo que afastados.

Andámos, andámos ... direcção da rua Tverskaya, passámos pela linda casa onde está instalado o Museu Gorki (iremos visitá-lo na próxima vez que voltarmos cá) e fomos novamente até à Arbat. Andando à procursa de um pub tradicional russo (que ainda não encontrámos), alguém ouvindo falar português aproximou-se e pronto. Conversa para aqui, conversa para ali, fomos jantar todos, comemos muito bem num restaurante tradicional (Khachapuri e chacaturian e uma vodka para abrir). Um dos portugueses está em Moscovo há cerca de trinta anos e o outro há um ano. Foram mutíssimo queridos para nós e já estão inscritos no rol dos acontecimentos marcantes desta viagem. Testemunharam que esta cidade é muito segura, contrariando os boatos que trazíamos de Lisboa e confirmaram-nops como tínhamos sido endrominados no jantar do dia anterior em que caímos na esparrela de pagar por cada 100 gr. de peixe uma grande quantia.

1.º Dia em Moscovo

Cerca das 3 da manhã, já com o avião na pista, apontam-nos uma pistola à orelha e ... tiram-nos a febre. Dormimos pouco e de manhã cedo iniciámos a exploração desta cidade.

A escrita cirílica domina toda a comunicação. É como se, de repente, deixássemos de saber ler e e escrever.

Viagens de metro várias, levaram-nos a algumas das estações referidas nos livros para turistas.~

Estações de combóio também há várias com faustosas salas de espera
.Em Konsomolskaia, no exterior, um aspecto deplorável - mendigos, sem-abrigo e bêbados. Acresce o facto de as senhoras das Kacca (Caixa) só falarem russo e de não termos conseguido arranjar os bilhetes de Inkurtsk para Ulan-Bataar.

Depois de um passeio pelo rio Moskva que nos permitiu ter uma panorâmica da cidade daquilo quwe mais a identifica, o Kremlin, as silhuetas do Gótico-estalinista que são visíveis em vários pontos de Moscovo e as novas construções "estilo internacional" - muitos vidros/espelhos - iguais às que a finança faz erguer e por onde circula muito dinheiro...

de Moscovo a Pequim

Percurso da aventura

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Em Moscovo, a 31 de Julho vai começar a nossa viagem de comboio, que nos levará até Pequim. Nesse percurso faremos paragens mais prolongadas em: Irkutsk, Lago Baikal e Ulaan Baatar. No dia 12 de Agosto contamos atravessar a muralha para chegar finalmente a Pequim no dia seguinte.

Agradecemos sugestões e estamos disponíveis para dar dicas.....