quarta-feira, 29 de julho de 2009

2º Dia | 1ª parte


A Praça Vermelha é linda!


A Praça Vermelha é krasnyy (em russo, originalmente significava bonito e mais tarde vermelha). A caminho da Praça Vermelha passando pelo "starbuks" para um café matinal tivemos logo uma pequena aventura de incomunicabilidade para conseguirmos encontrar a oficina de turismo. Um dos companheiros do grupo, o mais explorador e poliglota, conseguiu encontra-la num pequeno escritório, meio escondido, num primeiro andar. Para alegria do grupo o folheto é escrito em português. O contacto com esta praça e os seus arredores ajudou a melhorar a imagem da cidade com que o grupo ficara no dia anterior. Deambulámos, sem pressa pelos vários ângulos que ela oferece. A vista frontal ao mausoléu do Lenine, creio que a todos os que são da nossa geração trás de volta imagens ligadas a um grande número de acontecimentos da nossa história recente. Quantos desfiles ela suportou e quantas imagens correram mundo...Olhando para o palanque dos dirigentes - agora vazio - atrás de nós estão cada vez mais exuberantes e requintadas as lojas e os preços dos grandes armazéns GUM (desde 1899). Muito gordinha, mas elegante, a Catedral de S. Basílio encomendada por Ivan III, o Terrível, (séc. XVI) remata um dos lados da praça. Não saímos da praça sem que, uma das viajantes do grupo, a mais requintada e curiosa, tenha finalmente encontrado um preto, de que andava a sentir falta. Ficou tão contente que foi falar com ele. O sr. tinha nascido no Benim e conhecia alguns portugueses. Afinal, mesmo aqui, quase todos primos... mesmo que afastados.

Andámos, andámos ... direcção da rua Tverskaya, passámos pela linda casa onde está instalado o Museu Gorki (iremos visitá-lo na próxima vez que voltarmos cá) e fomos novamente até à Arbat. Andando à procursa de um pub tradicional russo (que ainda não encontrámos), alguém ouvindo falar português aproximou-se e pronto. Conversa para aqui, conversa para ali, fomos jantar todos, comemos muito bem num restaurante tradicional (Khachapuri e chacaturian e uma vodka para abrir). Um dos portugueses está em Moscovo há cerca de trinta anos e o outro há um ano. Foram mutíssimo queridos para nós e já estão inscritos no rol dos acontecimentos marcantes desta viagem. Testemunharam que esta cidade é muito segura, contrariando os boatos que trazíamos de Lisboa e confirmaram-nops como tínhamos sido endrominados no jantar do dia anterior em que caímos na esparrela de pagar por cada 100 gr. de peixe uma grande quantia.

2 comentários:

  1. Olá:) Votos de boa viagem (física, cultural, espiritual e outas) Cá vos vou seguindo com atenção. Beijinhos. Ana Ribeiro

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  2. Quem foi o malandro que disse que eu estava a precisar de um preto? Quem consporcou as minhas puras intenções de saudar fraternamente,no meio daquela amalgama de raças,uma que lá fazia falta?
    Algum Marvileiro concerteza! Daqueles que chegam
    atrasados para ver passar a volta...

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