segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Origem do nome Ilha das Flores

Depois da viagem…a viagem continua

1- Mais informações sobre as Flores – Sonda Oriental

“O nome vem do original Cabo das Flores, nome dado pelos portugueses ao cabo mais oriental da ilha. Os seus primeiros registos datam de 1512, escritos por António de Abreu que a avistou, quando viajava até Timor.

Os portugueses acabariam por se instalar na ilha de Solor, ao largo do cabo, construindo aí a sua primeira fortaleza do arquipélago. O catolicismo dominante na ilha deve-se, em grande parte, a evangelização portuguesa, feita por freis dominicanos enviados por Don Frei Jorge de Santa Luzia, Bispo de Malaca.

A maioria da população continua a ser católica, com as excepções de algumas ilhas, como Adornara, Ende ou Solor. Como em muitos locais isolados, o animismo é praticado conjuntamente com o catolicismo.

A topologia da ilha é dominada por uma cordilheira de vulcões, na zona central, que dificulta bastante as comunicações. Situada numa das zonas geológicas mais instáveis do planeta, a paisagem da ilha das Flores reflecte isso mesmo, com vales cavadíssimos, escarpas marcadas, extensões de selva impenetráveis e numerosos vulcões – catorze dos quais ainda activos.


 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Resumo da viagem à INDONÉSIA

 
De Java (Jakarta) passando por Bali até às Flores Oriental
 Ilha de Bali
 Percursos na Ilha de Bali
 
 
Flores: percurso geral

Percurso na Ilha das Flores Oriental

Mar das Flores: Komodo e Rinca


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Flores, De Komodo de regresso a Labuan Bajo

Flores 
De Komodo de regresso a Labuan Bajo

Despertar no barco, logo ao nascer do sol.
Rumámos em direcção a "Manta Point". Incrível a quantidade de mantas que podemos ver. Algumas de grande dimensão que, segundo nos disseram, chegam a atingir cerca de 5 m. Como é uma zona onde se faz snorkling permite-nos vê-las bem de perto!
A caminho de Kanawa, vimos Bayur islands, uma ilha comprada por italianos, um sítio muito bonito!
Deliciá-mo-nos em Kanawa a fazer snorkling e a apreciar as cores incríveis dos peixes, das plantas e dos corais.

Alberto e Ana, de nacionalidade espanhola, que tínhamos conhecido em Ruteng, passaram a ser companheiros de viagem. Por coincidência os destinos e percursos fizeram com que nos fossemos reencontrando várias vezes. Trocámos fotos e experiências de viagens. 






Flores, Rinca e Komodo

Flores 
Rinca e Komodo

Chegamos ao barco, inspecionámos os nossos aposentos e assistimos a uma manobra complexa de desembaraçar cordas para navegarmos na zona oeste do mar das Flores.
Rumámos depois para sul em direcção a Rinca, com um sol luminoso. Mar calmo, pejado de ilhas, ilhéus e ilhotas.
Em Rinca, Loh Buaya, fizemos uma caminha de 1 hora, guiados pelo Eduardo, para podermos apreciar a fauna e a flora. Um conjunto de 8 dragões que pachorrentos estavam sob a cozinha atraídos pelo cheiro da comida. Por este motivo e porque querem repousar do calor, esta é a hora ideal para os ver, cerca das 12 horas. De manhã torna-se difícil vê-los, pois andam ativos a procura de comida.
Eles alimentam-se das especies existentes na floresta: cavalos, búfalos, porcos, cabras, macacos, veados, dos quais apenas vimos estes dois últimos. Ainda podémos observar dois pequenos dragões, que por ali andavam, com cerca de 3 a 8 meses. Os ovos de dragão demoram cerca de 9 meses de gestação.
Voltamos ao barco e seguimos em direcção a "pink beach". São os corais vermelhos, que se desfazem e dão uma rosa coloração à areia.
Mesmo ao fim do dia ainda fomos a Komodo. De novo vimos dragões e os veados e javalis pastavam fora do seu alcance.
Jantámos e dormimos no barco.







Flores, Ruteng,Labuan Bajo

Flores 
Ruteng - Labuan Bajo

O objetivo deste dia foi chegar a Labuan Bajo.
A viagem fez- se com poucas paragens. A primeira foi para vermos as casas tradicionais da região de Ruteng. As construções mantêm as características gerais das Flores, assentes sobre palafitas com utilização dos mesmos materiais, mas os telhados apresentam-se em forma de cone.
Ao longo do caminho na região de Lembor pudemos contemplar uma plantação de arroz, cuja organização dos campos formam uma imagem que nos remete para as teias de aranha.Aqui designados - talvez para turista ver - de "spider rice fields". Passados alguns quilometres e bastante tempo encontramos as enormes extensões de plantações de arroz que são servidas pelo maior sistema de irrigação de Flores.




quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Bajawa,Ruteng

Flores
Bajawa - Ruteng

Bajawa é uma povoação a 1100m de altitude, rodeada por arborizados vulcões, a partir de onde se podem explorar os povoados tradicionais.
Visitámos Bena, o maior conjunto de casas tradicionais em Flores, que se encontra na encosta do monte Inerie, um dos vulcões mais espectaculares da região, um grande atrativo para os praticantes de escalada.
A caminho de Ruteng paramos para apreciar uma destilaria artesanal que produz ARAK, uma aguardente feita a partir do fruto de uma variedade de palmeira.
Antes de chegarmos a Ruteng ainda tivemos a oportunidade de parar em Ranamese para ver o lago situado no sopé da montanha.








Flores,Riung,Bajawa

Flores 
Riung_Bajawa

Logo pela manhã seguimos para as " Seventeen Islands ", assim chamadas em homenagem ao dia da independência da Indonésia e não pelo número de ilhas, pois elas são 24, conforme nos informou o Armando, o rapaz que nos serviu ontem ao jantar e que hoje nos fez o circuito de barco para observarmos a natureza pujante destas ilhas. Aqui fica o e-mail do Armando que terá muito gosto em ajudar quem queira visitar este recanto das Flores: armandodelmarcafe81@gmail.com .
Começamos por ver os "fruit bats", um tipo de morcego, que só come fruta e vive nas árvores. Impressionante!!!
Seguimos para uma das praias. Areias finas, águas transparentes, corais que pudemos apreciar ao fazer snorkling, vida selvagem,.... um paraíso! E o “almoço de reis” confecionado pelo Armando, com um peixe fresco grelhado na hora!
No final do paraíso, veio o purgatório da viagem até Bajawa. Subidas, descidas, curvas, buracos,... uma viagem que se  pode fazer em 2h30m é feita em 4 h.
Paramos ainda em Air Panas Soa, um complexo de águas termais de origem vulcânica, onde a água que brota da montanha chega a atingir os 45º centígrados.








Indonésia_ Flores_Moni – Ende - Riung

Flores


Moni – Ende - Riung

O vulcão Kelimutu dista 13km de Moni. Para percorrer essa distância foram necessários cerca de 45m , sendo 30 minutos de carro e os restantes a pé.
Chegámos com o sol a despontar. É uma vista soberba dos três lagos, cada um de sua cor: azul turquesa, verde e verde escuro, quase preto.
Novamente para a estrada que a viagem promete ser longa. O percurso com subidas e descidas acentuadas com curvas e contracurvas. Para complicar surgem obras de ampliação da estrada que nos obrigaram a fazer várias paragens. A remoção de terras e pedras ocupavam a totalidade da estrada. Uma das paragens durou mais de 1 hora.
A distância de Moni a Riung é de 140 Km mas a viagem demorou cerca de 6 horas. Entre outras paragens que fizemos assinalamos a visita à interessante aldeia de Wologai, que está a ser reconstruída com os processos tradicionais. Após um belo repasto em Ende seguimos caminho pela "marginal", tendo começado a avistar a praia de pedras azuis que tem uma extensão de cerca de 5 km. É uma pena ver a rapina destas pedras. Vê-se pessoas a apanhá-las e dezenas de sacos amontoados, para venda.
Chegádos a Riung comemos um belo peixe grelhado...mas, os nossos hábitos atlânticos têm um sabor mais intenso e, assim, concluímos que este é quase tão bom como o nosso.





quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Flores_Maumere_Moni

Flores 1
Maumere - Moni

Chegamos a Flores, Maumere, às 10h30m no voo da Nam Air.
Aqui cerca de 85% da população é cristã (católica e protestante), o que foi logo notório numa igreja bem perto do aeroporto. Aliás, em poucos kms percorridos vimos 4 igrejas.
Em Maumere aprecia-se a música portuguesa e, segundo nos informaram, em Sikka, uma aldeia a cerca de 27km de Maumere, faz-se uma comemoração anual em Dezembro, onde se dança ao som dessas musicas. É, atualmente um motivo de atração turística.
A presença portuguesa também se faz sentir nos muitos nomes portugueses que vamos encontrando.
Logo junto ao aeroporto a paisagem é bastante seca, mas à medida que avançamos torna-se luxuriante.
O nosso guia levou- nos a almoçar a uma magnífica praia, Paga, aonde só estávamos nós. O almoço foi- nos servido sobre a praia e cozinhado para nós pela senhora daquela casa. Muito bom!!!
Poucos kms depois um nova surpresa, Koka beach, uma praia deslumbrante, que é praticamente apenas conhecida pelos locais. Aí encontramos num pequeno café a Justina oriunda de Timor. Serviu-nos um delicioso café com sabor a gengibre.
Ainda antes de chegarmos a Moni, fomos visitar uma das casas tradicionais de Ende.
Chegados a Moni, um pequeno vilarejo que nos recebeu, naquele dia, sem energia elétrica. Tivemos que nos deitar cedo não só porque estávamos às escuras mas também porque no dia seguinte tínhamos que sair às 4 da madrugada. Moni é uma aldeia onde os turistas pernoitam para subirem às lagoas do Kelimutu e aí verem o nascer do sol. 








quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Bali_Ubud_Sanur

Bali_Ubud_Sanur
O dia 6 de Outubro foi utilizado para viajarmos de Ubud até Sanur., cerca de 27 km. O motorista sabia muito bem os caminhos sem trânsito, pelas estradas mais secundárias o que nos permitiu usufruir de locais mais campestres e menos turísticos. Fizemos uma paragem num local de produção de bijutaria em prata.
Chegádos a Sanur foi usufruir da proximidade da praia de águas tépidas deste oceano Índico e, ao entardecer refrescar na piscina do hotel. Foi um dia para retemperar forças.

No dia seguinte, mais um dia em que alugamos um carro com motorista, para irmos visitar o templo Pura Uluwatu e algumas praias da península de Bukit.
O templo de Pura Uluwatu situa- se sobre uns enormes penhasco sobre o mar. E a sua localização que nos deslumbra. O que nos assustou foram os macacos que por ali andam e que nos podem roubar óculos e máquinas fotográficas! Pelo caminho, na paisagem destacam-se as árvores do algodão.
Seguimos até as praias de Uluwatu e Padang Padang, o paraíso dos surfistas.
Almoçamos na praia de Uluwatu, num dos pequenos restaurantes do Blue Point que se situam nas escarpas sobre a praia, com uma vista deslumbrante.

Seguimos para Padang Padang, mas não nos atrevemos a descer as íngremes escadas.
O banho na praia foi em Pantai Pandawa, uma praia cheia de gentes locais(jovens de ava), a que o nosso motorista nos levou. 

Estes dias de repouso Sanur vão terminar porque amanhã começará a nossa incursão pela ilha das Flores e Komodo.