segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Jordânia - Dana, Shobak, Wadi Musa
Jordânia - Umm Rasas, Dana
domingo, 30 de outubro de 2022
Jordânia - Amã, Madaba, Monte Nebo, Al`Maghtas, Mar Morto
Amã, Madaba, Monte Nebo, Al’Maghtas, Mar Morto
Hoje o dia valeu sobretudo pela exaltação da natureza e das referências bíblicas, deitando para segundo plano os testemunhos da cultura material. Apenas a cidade de Madaba nos fixou nos seus inúmeros exemplares de materiais artísticos, arquitectónicos e urbanísticos. A cidade antiga desenvolve-se em torno da via régia construída à cerca de cinco mil anos. A partir do séc. VI tornou-se um centro importante do cristianismo da região.
A igreja ortodoxa de S. Jorge, onde se encontra o famoso mosaico bizantino (séc. VI) que retrata a terra santa, da Palestina ao delta do Nilo. A igreja de Santa Maria que está integrada no conjunto arqueológico do séc. VI, tal como outro pedaço de cidade da mesma época, onde podemos observar variados exemplares da arquitetura civil e religiosa com destaque para aquela que é considerada a igreja bizantina mais antiga construída no séc VI, a Igreja Mártires de Ayla.
Encontramos o Monte Nebo percorrendo estradas com um piso bastante confortável que serpenteavam áridos montes. O lugar de peregrinação, onde Moisés avistou a Terra Prometida e onde acabou por morrer, está transformado numa atração turística com um ar bastante “plastificado”. O que poderia salvar a visita era o alcance visual do espaço envolvente onde se poderia avistar Jerusalém e Jerico, mas a permanente neblina reduz radicalmente o nosso campo de visão. Contudo sentir o peso simbólico que este lugar tem na cultura da humanidade tem algo de reconfortante.
A estrada que nos levou a Al’Maghtas (Betânia) é verdadeiramente impressionante. A aridez lunar das suas ondulares terras amarelas contrastam com a presença dos rebanhos “que comem não sei o quê?”. Aqui e ali vão-se avistando tendas brancas dos beduínos nómadas e poucos são os sinais da presença física humana.
Betânia é outro lugar que sob o ponto de vista do património construído pouco ou nada acrescenta. Mais uma vez temos que nos socorrer das nossas imagens mentais influenciadas pela cultura cristã, para sentirmos a simbologia das imagens de quando nas margens do rio Jordão, João Batista utilizou essa água como elemento de regeneração corporal e espiritual e batizou Jesus Cristo.
Hoje oJordão está limitado a uns quantos poços e a uma estreita linha de água corrente.
A estrada do Vale do Jordão facilitou-nos a chegada rápida ao hotel O Beach para mergulharmos nas águas salgadas do Mar Morto que se encontram a mais de 400 m abaixo do nível da água do mar.
Acabámos o dia cheios de fome, sem almoçar, valeu-nos o jantar em Amã no restaurante Hashem, onde comemos maravilhosamente e com poucos dinares Jordano.
Notas:
1-Para quem viaja solto como nós, sugerimos que façam o percurso inverso ao nosso, isto é, comecem no Mar Morto e acabem em Madaba. Assim as hipóteses de arranjarem locais para almoçar é substancialmente maior.
2-O acesso ao Mar Morto é difícil e caro. As praias púbicas, embora pagas, são mais económicas. Actualmente estão encerradas à dois anos devido ao Covid19.
L. S.
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
Jordânia, Amã, Jerash, Ajloun
Amã, Jerash, Ajloun
Ao fim de um dia de viagem tínhamos no aeroporto de Amã à nossa espera um carro novo, ainda com os plásticos de proteção, “oferecido” pela Avis. Seguimos para o hotel com a ajuda preciosa da internet móvel adquirida no terminal do aeroporto.
No dia seguinte saímos de Amã em direção a Jerash, caminho muito acidentado e trânsito sem regras.
Em Jerash visitámos a cidade Romana, inscrita na lista provisória do Património Mundial da Unesco.
É uma das cidades Romanas mais bem conservadas por ter sido soterrada pelas areias do deserto durante muitas centenas de anos, até ter sido encontrada por um arqueólogo Alemão no século XIX.
Esta cidade foi fundada no séc. IV a.C. por Alexandre o Grande. Seguida pela ocupação dos Nabateus a que se seguiu a conquista pelo Imperador Romano Pompeu em 63 a.c.. Foi esta ocupação Romana de 63 a.C. a 324 d.C., considerada a época de ouro da cidade. Seguiram-se os Impérios Bizantino e Otomano.
A cidade entrou em declínio devido a saques e sucessivos tremores de terra ficando abandonada, e ao longo dos tempos foi ficando soterrada.
Seguimos para Ajloun onde visitámos o Castelo Islâmico construído no cimo de um monte rochoso, rochas essas aproveitadas para alicerçar o castelo. Rodeado por vales verdejantes onde pontificam olivais, vinhas e pomares. No cimo do Castelo em ruínas (também provocadas por tremores de terra), estando neste momento a ser alvo de obras de conservação e restauro. Pudemos ver uma vista fabulosa de 360 graus, onde não nos foi possível avistar Israel devido à neblina provocada pela evaporação do Mar Morto.
Este Castelo foi construído no séc. XII com o propósito de proteger as minas de ferro da região e impedir os ataques das Cruzadas.
Voltamos para Amã pela estrada junto do Vale do Jordão.
Na estrada venda de fruta artisticamente exposta.
Casas nas encostas de Amã repetem o mesmo padrão de construção e de cor. Em todos os terraços grandes depósitos de água, brancos, fazendo lembrar os rolos brancos de forragem que recentemente pontuam os nossos campos.
a de Freitas
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
quarta-feira, 19 de outubro de 2022
JORDÂNIA 2022
Viagem à Jordânia – 26 outubro a 6 novembro 2022
Mapa do itinerário previsto
Vamos tentar desfrutar deste país que possui um vastíssimo património cultural e natural.