segunda-feira, 30 de abril de 2018

Costa Rica - São José

SÃO JOSÉ
Partimos de Manuel António às 8h30. São 172 km até São José,  o que demorou cerca de 3 horas.  A entrada em São José e os percursos dentro da cidade é que são terríveis. O tráfego é impossível. Levámos 1h30 do aeroporto, aonde tivemos que deixar um dos viajantes da carrinha, até ao nosso hotel no centro de São José, o Hotel Presidente. Um edifício bonito com uma pintura toda colorida, com uma ótima localização, que nos permite percorrer toda a cidade de São José a pé.
Um dia é suficiente para conhecer as suas principais atracções. Como  dispúnhamos apenas de meio dia não visitámos  qualquer dos museus.
Saímos do hotel e dirigimo-nos à praça da cultura, aonde se situa um dos edifícios mais interessantes, o Teatro Nacional. Também na praça temos os museus de ouro precolombiano e o da numismática. Decorria aqui o FIA, feira internacional de artes, e ainda assistimos a uma dança moderna da Costa Rica. 
Daí seguimos pela avenida central até à Plaza da Democracia, vimos o edifício do dos correios, o teatro popular e pelo mercado artesanal.
Na outra ponta da cidade, os edificios do Museu Nacional, da Assembleia Legislativa, Bibioteca Nacional e a antiga casa presidencial.
Regressámos e jantamos bem perto do hotel. A noite em São José só é aconselhável na zona da avenida central aonde há movimento.

E despedimo-nos da Costa Rica.
Emília Santos 






Costa Rica - Manuel António

MANUEL ANTÓNIO
Partimos de La Fortuna às 14h30 . 
A nossa viagem foi longa, como todas as viagens na Costa Rica. 
Para fazermos 252 km demorámos 6 horas!!!!!   
No primeiro dia em Manuel António, queríamos mesmo usufruir da praia. Fomos para uma praia pequena, junto ao Hotel Parador, bem simpática, bonita e muito sossegada. Passámos aí o dia.     
Para terminar o dia fomos jantar ao restaurante Ronnys Place. Embora algo turístico, é um espaço aberto, com boa comida e um ambiente simpático. E se se chegar antes de anoitecer pode-se ficar nas mesas cá fora com uma vista fantástica sobre o oceano. 
Ainda não tinha falado de comida!
A cozinha  da Costa Rica é simples, pouco condimentada e pouco interessante. Muito feijão preto e arroz. Ao pequeno almoço não falta nunca o Gallo Pinto, feijão preto com arroz. Ao almoço o prato mais conhecido é o Casados, que no mesmo prato tem a carne, ou peixe, um picadinho de legumes, feijão preto, arroz.
Ao segundo dia rumámos cedo para o Parque Nacional Manuel António. Existe um autocarro que nos leva do hotel até ao parque ou à  praia. Apenas temos que reservar a hora para irmos e para regressar.
O parque é o mais pequeno da Costa Rica, mas é com certeza um dos mais bonitos e de uma grande biodiversidade. E ainda praias paradisíacas !
É fácil fazer a caminhada pelos trilhos. Está tudo muito bem sinalizado. Das caminhadas que já fizemos com guia temos já os ouvidos e os olhos bem treinados. Conseguimos ver térmitas, preguiças, saguins, iguanas, lagartos, gazelas. guaxinins,..
E no final do trilho a bela praia Manuel António.   
É muito engraçado estarmos na praia e de repente ver pessoas a correr. Vão “defender” os seus pertences que estão a ser atacados por iguachins que procuram comida. Ou, de repente inúmeras camaras a apontar! São uns  saguins pendurados nas árvores, ou uma iguana!
Saímos da praia Manuel António e ainda fomos dar uma volta na praia Espadilla Sur, bem nas costas da praia Manuel António.
Decidimos regressar ao hotel cedo. Cerca das 15h.00, mesmo a tempo de evitar uma enorme trovoada. O resto do  dia esteve a chover.
Emília Santos









          

   

domingo, 29 de abril de 2018

Costa Rica - Vulcão Arenal e La Fortuna

Vulcão Arenal e La Fortuna
Partimos pelas 9h.00 . De novo cerca de 2h de bote até Cano Blanco e mais cerca de 4h até ao vulcão Arenal, na empresa interbus.  Aqui os tempos de estrada são demorados. Há muito transito e as estradas apenas tem uma faixa e muitas curvas e contracurvas.
À medida que nos aproximamos de La Fortuna, a pequena povoação junto ao vulcão Arenal,  vemos uma zona agrícola  verdejante  e muitos campos de ananases.
Atravessamos La Fortuna, uma pequena cidade, que em si não tem muitos atrativos. As atracções são à sua volta, com um ecoturismo muito forte.  
O vulcão Arenal, que entrou em erupção em 1968, é  uma delas. Logo pela manhã fizemos um trail até à base do vulcão, aonde se acumula a lava da erupção. É incrível como a natureza tem a capacidade de regenerar. Sobre a lava é impressionante a flora que conseguiu crescer em tão pouco espaço de tempo!
Acabámos o trail e fomos dar uma pequena volta por La Fortuna, aonde almocámos num pequenos e simpático restaurante, Tierra Mina. 
De tarde ainda fomos  à cascata de Fortuna. Descer e subir 600 degraus! Banho não nos atrevemos, com a água tão fria!
Reservamo-nos para as águas termais do nosso hotel.  Aqui quase todos oferecem estes banhos termais. Com a erupção do vulcão as águas subterrâneas junto à montanha subiram e são um dos atrativos desta localidade.
No nosso hotel a captação destas águas termais é feita por um furo de apenas 50 metros! 
Na manhã seguinte ainda fizemos uma caminhada dentro de um bosque tropical húmido, com 6 pontes suspensas.  Com o nosso guia somos despertos para olhar atentamente e ouvir os sons da natureza. Descobrimos uma grande diversidade de fauna e flora. Aprendemos a usar os ouvidos para ver.
No regresso ao hotel ainda passamos por um enorme lago construído artificialmente pela companhia elétrica do país, que ali fez uma barragem para produzir energia limpa, energia eólica e  biomassa. No ano transato cobriu as necessidades energéticas de 300 dias.








Emilia Santos

Costa Rica - Tortuguero

COSTA RICA
Tortuguero
Pelas 6h30 partimos para Tortuguero. A viagem é assegurada pelo Mawamba Lodge, aonde vamos ficar alojados em Tortuguero.
Temos 4h de estrada pela frente. Estrada bonita, como todas neste pequeno país.
Saímos do lado do Pacifico. Avista-se a cordilheira vulcânica central que divide este lado da zona do Caraíbe. Vislumbra-se o vulcão Poás e mais ao longe o vulcão Irazu, o mais alto da Costa Rica com os seus 3432m,  que entrou em erupção em 1963.
Pelo caminho de curvas e contracurvas de paisagens luxuriantes, atravessamos o parque Braulio Carillo,  avistamos o rio Sucio, fácil de perceber o nome pelo tom barrento das areias do vulcão, passamos campos de ananases e já perto do porto de Cano Blanco uma imensidão de campos de bananeiras.
No porto de Cano Blanco subimos para um pequeno barco a motor para uma viagem de  cerca de 2h . Rio Pirismina acima e entramos nos canais ora largos, ora estreitos do parque de Tortuguero. Os nossos olhos olham para as margens, uma autêntica selva, procurando encontrar animais. Apenas vimos macacos e um pequeno crocodilo.
Chegámos finalmente a Mawamba Lodge. Bem perto da aldeia de Tortuguero, que fomos visitar a seguir ao almoço. Para lá fomos de barco, de regresso pela praia. Banhos são completamente desaconselháveis, pelos tubarões e pelas fortes correntes.
A aldeia de Tortuguero é apenas uma rua, com habitações coloridas, de piso térreo, de portas abertas. Cafés, restaurantes, lojinhas com o parque nacional de um lado e do outro a praia das Caraíbas.
Parque nacional Toruguero
O dia seguinte foi dedicado ao Parque nacional de Tortuguero. 
Este parque foi criado em 1975 para proteger a tartaruga verde, daí o seu nome. Todos os anos entre Julho e Outubro o areal de Tortuguero cobre-se de milhares de tartarugas que aí vão desovar.
 Pela manhã uma caminhada pelos jardins do hotel, com uma grande diversidade de flora.

De tarde, com um calor tórrido, partimos de bote a explorar toda a fauna e flora do parque Tortuguero. O guia e o condutor do bote são exímios em percorrer os inúmeros canais e descobrir os mais interessantes e belos recantos. Têm um sentido apurado para descobrir a fauna, que por ali vive e que não se vê com facilidade. Conseguimos ver uma iguana, um lagarto, um pequeno jacaré cacoon, macacos, aves. Uma beleza!        












 Emilia Santos






Costa Rica

COSTA RICA - Circuito

País de praias, montanhas e inúmeras reservas naturais, com uma grande biodiversidade. E de um povo otimista, em que  Pura Vida se tornou o símbolo e o slogan de Costa Rica. É usado com os mais diversos significado – muito bom, obrigado, olá,… 
Este foi o nosso circuito, que fizemos em 9 noites.


As estradas na Costa Rica são boas, mas basicamente tem apenas uma faixa, muitas curvas e contra curvas, subidas, descidas e muito tráfego de pesados, o que torna as viagens entre diversos locais muito longas.
Para se ter uma ideia, estes são os tempos estimados do nosso circuito:
São Jose/Tortuguero – 3h de estrada e 2h de bote
Tortuguero/Arenal – 2h de bote e 4 de estrada
Arenal/Manuel António – 5h 20m de estrada
Manuel António/São José – 4h de estrada 
Os transportes públicos entre localidades são difíceis. Existem sim muitos transportes privados de “shuttles”, que foi o que fizemos a interpasse.
O aluguer de um carro teria sido uma boa opção.  O  país é seguro e teríamos mais flexibilidade. Um sistema de GPS é essencial, pois a sinalética é insuficiente. 
A chegada ao fim da tarde ao aeroporto internacional Juan Santamaria,  depois de uma viagem de 9h até Miami e mais 3 para chegar à Costa Rica, não nos deixou energia para ver nada de São Jose. 
Emilia Santos