domingo, 31 de dezembro de 2023

México - Palenque

II - Sítio arqueológico de Palenque


Palenque é o nome dado a este lugar pelos espanhóis no século XVI. Os Maias chamavam-lhe Bàak ou Lakam Ha. Esta cidade cravada na selva tropical, transmite-nos uma sensação de grande tranquilidade. Pensa-se que Lakam Ha foi fundada pelos Maias em 100 aC. , como uma aldeia predominantemente agrícola graças à abundância de água que esta região dispunha.

O complexo arqueológico com cerca de 500 edifícios estende-se por uma distância de 15 km na floresta tropical de Panchan. É aqui que podemos observar algumas das mais significativas peças das escultura e arquitetura da civilização Maia.

Começámos a nossa visita, pelo conjunto central zona arqueológica, acompanhados de um guia local, Bladimiro, que com a sua tranquilidade e saber nos ia descodificando muitas das imagens com que íamos sendo confrontados. A sua acção centrou-se sobretudo nos templos do Sol, das Inscrições, da reina Roja, de la Cruz e no Palácio (Casa Branca). O Campo de juego da pelota e o templo del Conde foram explorados por conta própria.

Dos edifícios do complexo arqueológico de Palenque, o Palácio é a maior e a mais elegante obra deste conjunto arquitectónico, cuja torre de quatro lados terá servido como observatório astrológico.


O Templo das Inscrições é o mais significativo edifício pelo seu tamanho, situação e significado. O seu nome está ligado às numerosas inscrições maias nele gravadas. No seu interior existe um mausoléu, onde se encontravam depositados os restos mortais do rei Pakal, acompanhado pelos seus tesouros. Parece evidente que o do túmulo foi construído antes da edificação da pirâmide, visto que a dimensão do sarcófago e da lápide monolítica são maiores que a porta de entrada à câmara mortuária.








Regressámos à cidade para almoçar no agradável “café Jade”.


Pela tarde rumámos às cascatas Roberto Barrios que ainda estão fora dos circuitos turísticos e por isso a concentração de pessoas ainda é muito reduzida. É uma cascata formada por um conjunto sucessivo de quedas de água dentro da selva verdejante de Chiapas. Foi um passeio agradável.




Jantámos no acolhedor “Chivas Restaurante”.



2 de Novembro 2023


LFRS




sábado, 30 de dezembro de 2023

México - De Campeche a Palenque

I - De Campeche a Palenque


A aragem fria que se sentia na manhã de Campeche, em contraste com os bafos quentes dos dias anteriores, indicava mudança de tempo. 

Percorridos cerca de 60 Km fizemos uma pequena paragem em Melecon.

Entretanto, o limpa pára brisas do carro começa a funcionar. O desânimo instalou-se porque o piquenique preparado para o almoço começava a ficar comprometido, mas a  chuva intermitente acalentava esperanças de uma refeição num local bonito e seco. Chegados à zona programada para o almoço, começámos a procurar um local nas margens do rio mas, cada vez que tentámos lá chegar, deparava-mo-nos com uma vedação. Fazer o piquenique junto ao rio tornou-se uma impossibilidade e já numa situação de impaciência generalizada optámos por montar arraiais num lugar junto à estrada que dispunha de uma frondosa árvore - onde se podiam encontrar alguns excrementos de animais - e um banco protegido por um telheiro que nos abrigou da chuva que entretanto começara a cair. A fruta abundante, as sandes de queijo e/ou presunto acompanhadas por umas cervejas aconchegaram o estômago dos viajantes.

Por volta das 16 horas chegámos ao hotel Axkan Palenque que se situa junto à floresta tropical de Panchán. Integra-se num espaço verdejante e cuidadosamente tratado, onde surgem conjuntos  casas, cujos telhados são construídos  com estruturas de bambu cobertas de colmo; imagem que nos transporta para as edificações orgânicas da época Maia.










1 de Novembro de 2023

LFRS

México - Campeche

CAMPECHE


Património Cultural da Humanidade desde 1999. 

Caminhámos pela cidade quadriculada, plana, onde só as igrejas se elevam do casario com a mesma volumetria. Cores surpreendentes nas fachadas. Predomina o ocre misturado com a intensidade de outras cores.

 Cidade muralhada para defesa de um passado frequentemente assaltado por piratas.

No século XVII foi o porto mais importante da Península do Iucatão. Ali chegava toda a mercadoria vinda da Europa, sendo por isso local atractivo para piratas, que sistematicamente assaltavam a cidade. Em 1865 foi feita a fortificação da cidade. Muralha duas portas e baluartes para vigia.  
















31 Outubro 2023

a de Freitas

México - Campeche

CAMPECHE


Chegámos de tarde e saímos para a noite dos mortos. Decorria numa grande praça um concurso de Altares dos Mortos. Muita gente, muita festa, muitas caras maquilhadas de caveiras. 

No dia 2 de Novembro celebra-se o Dia dos Mortos. Estas celebrações já se praticavam pelos povos Pré-Colombianos e aconteciam no mês de Agosto. Com a chegada dos colonizadores Espanhois a data foi alterada para a fazer coincidir com o Dia de Todos os Santos, Dia de Finados, fundindo-se assim com a tradição Católica.

Os cemitérios são enfeitados e fazem-se altares celebrando os entes queridos já desaparecidos. Compõem-se de vários andares onde estão uma ou mais fotografias dos falecidos. Também: fruta, por vezes o prato preferido do morto, Pão dos Mortos, velas acesas, sal para purificar, muitas flores, especialmente Cravos da Índia que simbolizam o Sol que encaminha os mortos à sua última morada. As bandeirinhas coloridas, o Papel Picado, enchem de cor casas, lojas, ruas.

Acreditam assim que as almas dos mortos voltam ao mundo para confraternizarem com os seus familiares.







30 Outubro 2023

a de Freitas

México: Uxmal e Campeche

De Uxmal a Campeche


UXMAL


À entrada surpreende-nos, pela sua grandeza, a Pirâmide do Adivinho. 40m de altura com um enorme 1º andar terminando em cima com 2 andares mais pequenos. Escadarias enormes dos dois lados opostos da pirâmide parecem paredes. Já não se podem subir.( Ainda bem! Com o calor que estava... quem se atreveria?).

Complexo bem conservado, campo do jogo da bola, e praça enquadrada por edifícios com intrincadas decorações geométricas. Uma escultura masculina adoçada numa parede exibia o seu " aparato reprodutor", no dizer do guia. 









30 Outubro 2023
a de Freitas

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

 

México – Mérida

Mérida

Cidade colonial, conhecida por cidade branca, com grandes palacetes. Toda a sua arquitetura não pode deixar de recordar que foi construída por colonos espanhóis.

Chegados ao fim do dia, aqui anoitece cedo por volta das 18h30, seguimos do nosso hotel direitos ao pequeno, mas simpático parque Hidalgo, junto da igreja da Terceira e continuamos até à magnífica Praça Grande, também conhecida por Praça da Independência, aonde se encontra a Catedral de San Ildefonso.


A praça estava cheia de gente, uns que passeavam, outros que apenas estavam sentados pelos inúmeros bancos e outros que estavam sentados à espera de espetáculos que iam decorrer na praça.

                                       

Não sei se por ser sábado ou também por se estar a comemorar já o dia dos mortos,  toda a cidade borbulhava de gente!


E a terminar o dia ainda assistimos às comemorações do dia dos mortos, com desfiles coloridos e outros “assustadores”.














Para além do passeio até ao Paseo Montejo visitamos no dia seguinte o mercado Lucas de Gálvez. O mercado é outro mundo, de gente pobre, de cheiros intensos, labiríntico e confuso!

Em torno de  Mérida

Progresso e Chicxulub

E no domingo rumamos até Progresso para usufruir do mar.

Fizemos uma primeira paragem em Progresso e percorremos de seguida a estrada costeira de Progresso em direção a Chicxulub uma pequena povoação de pescadores e o seu porto.

Foi descoberta uma cratera com cerca de 200 km de diâmetro soterrada na península de Iucatão, chamada de cratera de Chicxulub. É aqui que se encontra o ponto central do impato de um meteorito com 15 km, que terá caído há cerca de 66 milhões de anos, havendo a teoria que terá levado à extinção dos dinossauros(não voadores).



 

México – A caminho de Mérida

Izmal

 Izamal conhecida pela cidade amarela, devido à cor predominante dos edifícios históricos e muros, fica no caminho entre Valladolid e Mérida, por isso fazia parte do nosso roteiro de viagem.

Chegado a Izmal parámos o carro mesmo junto ao mercado que, não sei se por ser sábado, estava extremamente movimentado. Mercado bastante caótico, característico destas zonas. 

A atração turística a visitar no centro histórico é o Convento de Santo António de Pádua. Fundado em 1549 pelos frades franciscanos, ergueu-se sobre as ruínas de um antigo edifício conhecido como Pap-Hol-Chac.


A cidade é interessante pela particularidade dos edifícios do centro histórico serem todos amarelos, pelas ruas bonitas,  arranjadas e calcetadas, pelas belas casas, enfim por todo um ambiente aprazível.

Localizada na zona alta da cidade, muito próximo do centro histórico temos a pirâmide Kinic Kakmó, uma das mais importantes construções da Mesoamérica,construída 400 a 600 AC. É uma das maiores do México.

Antes de continuarmos viagem para Mérida almoçamos no restaurante Toro,  situado junto do mercado.



quinta-feira, 9 de novembro de 2023

México - Em torno de Valladolid

 3 - Em torno de Valladolid: Ek Balam, Espita, Tizimín e rio Lagarto

No terceiro dia fomos visitar as ruínas de Ek Balam a cerca de 27 Km de Valladolid.

Ek Balam significa jaguar negro. A sua fundação remonta a 300 aC. 

A Acrópole tem 32 metros de altura e cerca de 100 degraus que ainda podem ser percorridos. 

Noutro continente em 220 a.C. começou a ser construída a Muralha da China.







Depois fomos até Espita que está integrada nas cidades mágicas do México. Local acolhedor onde pudemos sentir um ambiente sem grandes interferências dependentes da indústria do turismo. 








Seguimos depois até Tizimín onde almoçamos. 




Para terminar o dia fomos fazer um agradável passeio de barco pelas águas salgadas do chamado rio Lagarto numa localidade que antes da chegada dos espanhóis se chamava Holkoben.