quinta-feira, 20 de outubro de 2016

LAOS, Luang Prabang

Luang Prabang, Laos


Chegámos a Luang Prabang vindos de Banguecoque num voo de cerca de uma hora.
O rio Khan desagua no Mekong e a cidade situa-se numa espécie de ilha entre os dois rios.
Cidade pequena é bem planeada. Uma grande avenida central de onde partem ruas mais estreitas em direção aos dois rios. Não há construção em altura, as casas de raiz tradicional têm dois pisos com o segundo avarandado. É evidente a influência colonial, francesa, na arquitetura civil.
Toda a cidade está estruturada em função do turismo. Limpa e organizada com poucos turistas ainda. À época alta está a começar. Surpreendeu-nós o ar calmo e silencioso da cidade. Descobrimos depois porquê. Aqui não se apita no trânsito coisa estranha por estas bandas!
Visitámos o mercado noturno. Todos os dias uma parte da avenida central é fechada ao trânsito e aí realiza-se um mercado com todo o tipo de artesanato que se faz por estas bandas.
Limpo e muito arrumado, a mercadoria é exposta de tal forma sedutora que apetece comprar tudo.
Jantámos no Tamarino, restaurante de referencia da cidade, umas coisas estranhas mas saborosas.
No dia seguinte subimos trezentos e vinte degraus de uma colina que leva ao templo Phusi. Na entrada vendiam-se oferendas ao Buda, uma das quais era uma pequena gaiola feita de bambu “ancestral matéria prima com que aqui se faz tudo” com um passarinho dentro que levámos para libertar lá em cima.Chegámos desfeitos em suor e depara-mo-nos com uma surpreendente paisagem de Luang Prabang ladeado pelos dois rios, o Mekong maior é o seu afluente Khan.
Visitámos o centro de artes tradicionais e etnologia. Expostos entre outros artefactos, trajes tradicionais, fabulosas peças de “design”.
Vimos ainda o museu do palácio real, local de pouco interesse, onde tivemos que nos descalçar e cobrir como se fosse um espaço de culto. Por fim visitámos o mosteiro Vat Shing Tong, o mais importante da cidade, decorado exteriormente com mosaicos de vidro colorido.
No dia seguinte fizemos um passeio de barco pelo Mekong aportámos numa aldeia “tradicional” transformada em feira e umas grutas santuário.
Descer e subir o rio foi a parte mais agradável. Floresta verde e densa contratando com a cor do rio.
Com o final das monções e com o esvaziamento do rio, nas margens vão-se criando pequenos socalcos que os camponeses aproveitam para as suas culturas naquela terra macia, escura e fértil. O rio Mekong tem a cor da terra por carregar nele muitos sedimentos. Imaginamos o caudal durante as monções pela quantidade de troncos de árvores pousadas nas margens, algumas arrancadas pelas raízes.

a de Freitas



















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