Luang Prabang, Laos
Chegámos a Luang
Prabang vindos de Banguecoque num voo de cerca de uma hora.
O rio Khan desagua
no Mekong e a cidade situa-se numa espécie de ilha entre os dois
rios.
Cidade pequena é
bem planeada. Uma grande avenida central de onde partem ruas mais
estreitas em direção aos dois rios. Não há construção em
altura, as casas de raiz tradicional têm dois pisos com o segundo
avarandado. É evidente a influência colonial, francesa, na
arquitetura civil.
Toda a cidade está
estruturada em função do turismo. Limpa e organizada com poucos
turistas ainda. À época alta está a começar. Surpreendeu-nós o
ar calmo e silencioso da cidade. Descobrimos depois porquê. Aqui não
se apita no trânsito coisa estranha por estas bandas!
Visitámos o mercado
noturno. Todos os dias uma parte da avenida central é fechada ao
trânsito e aí realiza-se um mercado com todo o tipo de artesanato
que se faz por estas bandas.
Limpo e muito
arrumado, a mercadoria é exposta de tal forma sedutora que apetece
comprar tudo.
Jantámos no
Tamarino, restaurante de referencia da cidade, umas coisas estranhas
mas saborosas.
No dia seguinte
subimos trezentos e vinte degraus de uma colina que leva ao templo
Phusi. Na entrada vendiam-se oferendas ao Buda, uma das quais era uma
pequena gaiola feita de bambu “ancestral matéria prima com que
aqui se faz tudo” com um passarinho dentro que levámos para
libertar lá em cima.Chegámos desfeitos em suor e depara-mo-nos com
uma surpreendente paisagem de Luang Prabang ladeado pelos dois rios,
o Mekong maior é o seu afluente Khan.
Visitámos o centro
de artes tradicionais e etnologia. Expostos entre outros artefactos,
trajes tradicionais, fabulosas peças de “design”.
Vimos ainda o museu
do palácio real, local de pouco interesse, onde tivemos que nos
descalçar e cobrir como se fosse um espaço de culto. Por fim
visitámos o mosteiro Vat Shing Tong, o mais importante da cidade,
decorado exteriormente com mosaicos de vidro colorido.
No dia seguinte
fizemos um passeio de barco pelo Mekong aportámos numa aldeia
“tradicional” transformada em feira e umas grutas santuário.
Descer e subir o rio
foi a parte mais agradável. Floresta verde e densa contratando com a
cor do rio.
Com o final das
monções e com o esvaziamento do rio, nas margens vão-se criando
pequenos socalcos que os camponeses aproveitam para as suas culturas
naquela terra macia, escura e fértil. O rio Mekong tem a cor da
terra por carregar nele muitos sedimentos. Imaginamos o caudal
durante as monções pela quantidade de troncos de árvores pousadas
nas margens, algumas arrancadas pelas raízes.
a de Freitas
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