terça-feira, 6 de agosto de 2019

São Petersburgo, Peterhof, Mosteiro Alexander Nevsky

São Petersburgo


Que prazer este dia!
Ainda em Lisboa,  reservamos o tour a Peterhof com a agência Port Travel.Pontualmente e  à hora marcada foram buscar-nos ao hotel e lá percorremos os cerca de 30 km de distância até Peterhof.

A vantagem de um tour organizado em locais como este, são evitar as longas fila para adquirir os bilhetes e o acompanhamento de um guia que ajuda a ultrapassar o ‘’mar’’ de gente que quer visitar este local.
Logo no início é preciso optar se queremos apenas visitar o parque e as cascatas ou também o grand palace.A diferença está no preço e na designação do bilhete – lower park ou lower park e grand palace.A nossa opção foi visitarmos Grand Palace e os seus jardins.
Peterhof, que em alemão significa corte/jardim de Pedro, foi mandado construir por Pedro I, para comemorar a vitória contra os suecos na batalha de Poltava.  
O palácio pretendia ser uma manifestação do poder russo e rivalizar com os palácios ocidentais.
Pedro começou a construção do palácio de Monplaisir, tendo mais tarde ampliado os seus planos, incluindo um vasto conjunto de palácios e jardins, à imagem do Palácio de Versailles.
Isabel da Rússia, filha de Pedro, o Grande, e Catarina II foram imperatrizes que foram ampliando e tornando Peterhof cada vez mais grandioso.
A construção original foi quase completamente destruída pelos nazis, que aí se instalaram e na fuga provocaram enormes destruições.Os funcionários conseguiram apenas salvar uma parte dos tesouros.No fim da guerra iniciou-se um minucioso projeto de recuperação e assim podemos agora apreciar todo o esplendor de Peterhof, antes da sua destruição.
A nossa visita começou pelo Palácio, percorrendo as suas salas luxuosamente decoradas,  onde nos apercebemos da vida faustosa do Imperador e Imperatrizes, bem como a sua corte, bem longe da miséria em que o povo se defrontava.
Seguimos depois para a grande Cascata  - A Grande Cascata  é um  ''ex-libris''.
Tem como ponto central a Fonte de Sansão, com a sua escultura abrindo a boca de um leão. Esta imagem representa a vitória da Rússia sobre a Suécia (a batalha de Poltava foi a 27 de Julho de 1709, dia de Sansão).
Aqui começa um grande canal que liga a escadaria das fontes até ao mar Báltico.A Cascata para além imponência e grande beleza, conta também com alguma tecnologia. As fontes funcionam sem uso de bombas. A água vem da nascente que fica nos jardins superiores e a diferença de altitude, foi aproveitada para gerar pressão e fazer jorrar as fontes.
Percorremos em seguida os jardins e as fontes,  até ao palácio de Monplaisir, bem colocado sobre o mar do golfo da Finlândia.
Este dia estava bastante chuvoso, o que dificultou a nossa visita aos jardins mas não retirou nenhuma da sua beleza. Apenas as fotos ficaram um pouco prejudicadas.  
De regresso a São Peterburgo, fomos diretos ao Café Literário, que surge na mesma época dos grandes cafés na Europa.
Pushkin marcava aqui presença regular, de tal modo que se transformou no café de Pushkin.
Muitos nomes da cultura russa eram visitas assíduas deste café, tal como Dostoyevski e Lermontov. 
O café Literário era um dos centros culturais mais importantes de São Petersburgo.
Satisfeitos por um almoço tardio neste café que foi finalizado com a melhor ‘’ pavlova da rússia´´ no local onde perduram os fantasmas dos grandes escritores russos.
Ainda no final do dia seguimos para o Mosteiro Alexander Nevsky, no final da avenida Nevsky. 
Mais uma homenagem, neste caso a um grande líder russo no período medieval.
Passeamos por complexo, com várias igrejas, monumentos e um cemitério, onde estão enterradas personalidades russas famosas, como Pyotr Tchaikovsky e Fyodor Dostoevsky.
A grande maioria do complexo do Mosteiro estava encerrado, pelo que, deambulámos pelos jardins e cemitério sem qualquer turista à vista! 




















































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