domingo, 5 de novembro de 2017

Nara

Em Nara percorremos a rua principal, muitas lojas. Encontrámos a primeira frutaria e comprámos todos maçãs, fuji.   (Fiquei com a impressão que os japoneses comem pouca fruta, nos supermercados só raramente encontrámos mais do que bananas).
Entrámos depois, no que me pareceu uma antiga papelaria, era uma “pincelaria”, muitos e muitos pincéis de diversas espessuras e tinta. Placas pretas onde com o pincel molhado se retira a tinta para a escrita.  Os japoneses demoram anos a treinar a arte da escrita com pincel. 
Na rua, no chão, novamente proibição de fumar. (já perceberam que sou fumadora). No Japão, só se pode fumar às escondidas, provavelmente   uma medida útil contra o tabagismo, evitar o efeito de mimetismo. Aqui são valorizados os comportamentos cívicos que contribuem para a coesão social em detrimento das liberdades individuais.

Kofuku-ji, templo de 5 andares, foi mandado construir por uma princesa como reconhecimento pela recuperação do marido doente. Originalmente construído na região de Quioto foi transferido para outra cidade, novamente desmontado e edificado em Nara. 

Depois um grande parque. Cervos e mais cervos rodeiam as pessoas. Estão completamente domesticados. Os machos têm as armações serradas. Perseguem-nos para comer umas bolachas, que se compram. Alimento apropriado.

Todai- ji. Templo Budista construído em 726, foi sofrendo vários incêndios, (e como bem sabemos… a madeira arde e aqui todas estas construções são em madeira, de cedro) e sempre reconstruído. Na foto uma coluna apresenta um veio em espiral. Que fenómeno terá dado origem a este movimento? A estrutura actual data de do séc XV. No interior um grande Buda em bronze ladeado por dois mais pequenos, dourados. Mais atrás dois enormes guardiões divinos com expressões assustadoras. (as nossas divindades têm uma cara mais simpática).
Depois a grande atracção do templo. Na base de uma coluna fizeram uma passagem e várias pessoas faziam fila para a atravessarem. No grupo só uma corajosa. Passou muito bem ao invés de outros, mais gordos, que tiveram maior dificuldade. Aquele atravessamento é para dar sorte, mas apenas durante um ano. Assim a nossa viajante terá de voltar a Nara para o ano que vem.

Depois Kasuga- Taisha templo Xintoísta, com uma cor de laranja vibrante contrastando com a cor da madeira escurecida dos templos Budistas.

Passámos ainda por este belo exemplar de arquitectura e fomos ver o Kufuku-Ji reflectido num pequeno lago.

À noite na televisão vi uma peça de teatro.

a de Freitas

Nara dia 13 de Outubro de 2017






















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