Kyoto
11 de Outubro 2017
Kyoto foi capital imperial do
Japão desde a fundação até meados do século XII, durante mais de mil anos, foi
o centro das artes e cultura.
Dessa época herdou grande espólio
da arquitetura em madeira e da arte dos jardins. Tudo isto se enlaça com a Kyoto
dos tempos tecnológicos e globalizados.
Foi essa sensação que tivemos
depois de percorrermos a encosta sul de Higashiyama (Templo Tanai-Meguri,
Templo kiyomizô-Dera, Templo Kasagi-Ya) e ao descermos percorremos a Rua
Ishibei-Kõji, com casas rasteiras de madeira, cuja arquitetura nos remete para
o Japão tradicional.
Chega-se à escadaria, patamar que desemboca em Gion, junto ao santuário de Yasaka, e vislumbra-se uma longa avenida com arcadas e comércio variado que atravessa
o rio Kamogawa. A partir daqui as lojas são luxuosas e a arquitetura mais
contemporânea. Algumas transversais deste troço da avenida são inesperadas
ruelas, com casas de madeira (machiya), onde ainda se sente alguma da sombra da
alma do Japão.
Zona das gueixas e de outros
lazeres de Kyoto. Só já atração turística ou ainda a profissão tradicional de
entretenimento em cerimónias de Casas de Chá?
Templo de Ginkakuji, conhecido
por Pavilhão de Prata. Jardins com zonas texturadas e inesperados volumes a
partir da utilização de cinzentos aglomerados arenosos. As suas tonalidades
neutras produzem formas subtis que adquirem realce pelo fundo verdes da
vegetação envolvente.
Daqui partimos para fazer o
Caminho dos Filósofos (Tetsugaku-No-Michi). Sinuoso, com zonas iluminadas e
sombrias. Faz jus ao seu nome.
Isabel e Luís
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