domingo, 21 de outubro de 2018

India


Cochim

Depois de uma longa viagem, chegámos a Cochim pelas 9h00.
Ainda nos esperava uma hora de carro até chegar ao nosso hotel, bem no centro de Fort Cochim.
De seguida e sem descanso fomos deambulando pelas cercanias do hotel.
Passeando no molho junto ao rio chegámos à praça Vasco da Gama. Tivemos dificuldades em perceber que era uma praça, mais parecendo uma feira com inúmeros vendedores de produtos ''tradicionais''.
Sobre o rio sobressaíam as redes de pesca chinesa.
Em frente destas redes está o mercado de peixe, com várias espécies vendido em pequenas bancas.
Era domingo e toda esta zona junto à praia, fervilhava de gente, num colorido de cores que só a India pode proporcionar.









Com as horas a passar e na entrada da tarde procuramos um local para almoçar e em uma ruela apareceu um café bem simpático e agradável, o kashi Art café.
Mas como estávamos cheio de sede e com imensa vontade de uma boa cerveja e o mesmo não servia bebidas com álcool, acabámos por almoçar no restaurante do Hold Harbour Hotel, mesmo ali ao lado e dos mesmos proprietários.  
Durante a tarde passeámos pelas ruas de Fort Cochi e ainda visitámos a Basílica de Santa Cruz, uma das 8 Basílicas de Kerala. É um edifício de alguma grandeza arquitetónica exterior e um interior bem colorido em estilo gótico romântico, com alguns requintes decorativos próprios de miscelânea cultural indo portuguesa.
Aqui os tuk tuks com condutores/vendedores são muitos e muito insistentes, por isso não acabámos o dia sem deixar um tour de tuk tuk reservado para o dia seguinte.





Na hora acordada lá partimos nós em dois tuk tuks, para o tour em Forte Cochin.
A primeira paragem foi numa lavandaria, engomadoria e secagem.
Mas como a tecnologia desta indústria ainda não chegou á India, todo o trabalho é realizado manualmente por homens.
O processo consiste em bater bem a roupa completamente enrolada na pedra com muita violência, passar por água limpa e entregar a uma mulher que vai estender em várias cordas num terreno contíguo.
De seguida regressa a um armazém onde vários homens passam a ferro a respetiva roupa.






Ponto seguinte da nossa viajem fizemos uma breve paragem num templo hindu, dos muitos que existem espalhados pela India e também nesta cidade, dedicado ao deus Vishnu.



Nova viajem em direção ao bairro judeu para visitar a Sinagoga, onde vários quadros explicam a vinda dos mesmo para a India através do Mar Arábico, muito antes dos portugueses aqui chegarem.
Retomamos o tour e o motorista, exemplificando a miscelânea religiosa e tolerante da cidade, ia apontando aqui é uma igreja arménia, aqui é uma mesquita muçulmana e ali é um templo jainista.
Seguiu-se o Palácio de Mattancherry, conhecido pelo palácio dos holandeses, embora tenha sido oferecido pelo Rajá aos portugueses no Sec. XVI. tendo passado para as mãos dos holandeses depois de estes conquistarem Cochim.
O exterior do palácio nada tem de relevante. O seu interesse reside nos murais pintados nas paredes dos primeiros quartos, que representam os livros sagrados de Ramayana e Mahabharata.
Claro que neste tour parámos em várias lojas, forçados pelo condutor do tuk tuk.
Estas paragens para visitar lojas são uma verdadeira praga em Cochim.
Segundo nos diziam os condutores, estes ganhavam 2 galões de gasolina, bastando para isso, que entrássemos na loja.
Ao fim da tarde, no espaço Greenix Village, assistimos a um espetáculo de dança kathakali ,  que incluiu assistir à maquilhagem (make up) de um bailarino.
Jantámos no Dal Roti, um restaurante de boa comida, despretensioso e de preços acessíveis.












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