sábado, 17 de novembro de 2018

Índia

De Tekady a Verkala

6 horas de viagem para fazer cerca de 170 km.
O nosso motorista faz o que pode nestas estradas sinuosas. Aqui as regras de trânsito são para nós um mistério. Andam pela esquerda, pela direita, entram sem pedir licença,
apitam para pedir passagem, tentam a ultrapassagem, desistem e voltam a tentar e lá ultrapassam com curva à vista... e não há acidentes. Dizem-nos que sim mas não vimos nenhum. Grandes condutores! como já tínhamos constatado no norte da Índia, e todos os motoristas dizem o mesmo. Para se conduzir na Índia é preciso ter: bons travões, boa buzina e...muita sorte!
Parámos numa povoação para almoçar e enquanto o fazia-mos três levas de clientes almoçaram. Comem muito rapidamente com a mão direita, a outra fica limpa para se servirem das pequenas travessas. De quando em quando passa o empregado com um grande tacho de arroz servindo mais a quem quiser. Depois lavam as mãos em filas de lavatórios.
Já na rua pude observar as mais variadas formas de como os homens usam um pano como uma saia. Ele pode ser dobrado a várias alturas até parecer uma mini-saia.
Já na estrada começámos a ver plantações da árvore da borracha. Mais terrenos cobertos de chá mas aqui as plantações têm uma forma mais geométrica. Já usam máquinas para fazer a colheita e as partes superiores das plantas ficam planas.
Também aqui há mais árvores no meio das plantações. Servem para consumir o excesso de água dos terrenos e consolidar os mesmos, sujeitos que estão ás derrocadas provocadas pela intensidade das chuvas da monção. Continuámos a ver campos bem tratados, culturas mais variadas, especiarias, boas casas, carros no jardins, enfim gente mais abastada.
Aqui não há vacas, há menos lixo e menos miséria extrema como a que vimos no norte.
Por fim lá tivemos um furo num pneu, os nossos homens quiseram ajudar mas o nosso motorista resolveu rapidamente a situação.




a de Freitas

Sem comentários:

Enviar um comentário