terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Buenos Aires, Bariloche


Dia 3 Janeiro - Bariloche

Chegamos a Bariloche vindos de Buenos Aires.
A cidade fica nas margens do lago Nhanuel Huapi. 
Subimos de teleférico ao cerro Otto, um monte cimeiro à cidade, e ao longo da subida fomos descobrindo aos poucos a panorâmica do lago e da cidade.
Lá em cima do cerro avistavam-se picos com pontos brancos, restos de neve. Parapentes coloriam o céu sobre os recortes sinuosos das ilhas do lago. 
Descemos para a cidade e, no centro cívico, cuja praça foi desenhada por Ezequiel Bustillo, parecia que se estava no centro da Europa. A vinda emigrantes alemães e austríacos conferiram-lhe essa característica. 
O chão da praça estava coberto com os nomes das vitimas desaparecidas durante a ditadura militar em 1976. 
Os lenços tornaram-se o símbolo usados pelas mães e avós. 

No dia seguinte fizemos um  percurso dos sete lagos. Ver foto com sequência dos lagos. 

Fizemos várias paragens para apreciarmos a variedade de cor e limpidez das águas de cada lago. 
Paramos em duas pequenas povoações, Villa Angustuura e San Martín de los Andes. Duas localidades cuja actividade se resume ao turismo. 

A de Freitas












Dia 4 de Janeiro - Bariloche

O destino deste dia era visitar a Ilha Victória e Bosque de Arrayanes.

O percurso até Puerto Panuelo foi realizado desde o hotel até ao porto no autocarro no. 20, para assim rentabilizar o cartão Subte, adquirido em Buenos Aires.

O custo da viagem é 38 pesos argentinos.

As paragens de autocarro nestas lugares, não estão assinaladas, pelo que é recomendado anotar o lugar para o regresso.

O voucher da viagem, que já havíamos comprado dois dias antes, na agência Turisur,  foi trocado num quiosque da agência junto ao porto pelos respetivos bilhetes do barco.

Como se trata de um parque nacional – NAHUEL HUAPI, é necessário pagar a sua entrada (400 pesos), antes de ir para cais de embarque, porque este já está dentro do parque.



Entramos no barco que tem o nome de “Modesta Victoria”.

Foi construído nos Países Baixos (Holanda) em 1937, encomendado pelo próprio parque, transportado em partes por mar e comboio, acabando por ser remontado em Bariloche em  10 Novembro de 1938.

O nosso barco zarpou do Puerto Panuelo em direção ao Bosque Arrayanes, onde em  um pequeno troço construído pelo parque nacional, podemos apreciar várias espécies de árvores, nomeadamente as Arrayanes, catalogada botanicamente como um arbusto, mas aqui desenvolveu-se como árvore com uma coloração de cor de canela, com umas manchas brancas no tronco.



Passamos cerca de 30 minutos neste bosque, embarcando de seguida para a Ilha Victória, desembarcando no Porto Anchoreta.

Ali chegados os viajantes são divididos em dois grupos para que os guias possam acompanhar-nos na visita.

Da explicação dada pelo guia que nos acompanhou, a ilha foi povoada quer por espécies animais e vegetais de outros países e continentes, já que devido á sua latitude não possuía arvores, mas sim arbustos de baixo porte que suportavam melhor as condições climatéricas.

Assim pode-se apreciar arvores dos Estados Unidos, Caadá, e até da Europa que aqui se fora adaptando ao clima e floresceram,

Nesta ânsia de tornar a Ilha Victória um destino parecido com o norte do continente, até foram introduzidas espécies animais que se vieram a revelar uma ‘’praga’’, como o castor do Canadá que acabou por se multiplicar e assim destruir a floresta, nomeadamente junto dos cursos de água.

O homem que mais contribuiu para este ´´desenvolvimento´´ da ilha, foi Senhor Anchoreta, - ao que dizem dono da Argentina na época e que aqui construiu a sua casa de verão, hoje abandonada.

Fim da visita e regresso ao hotel. (não esquecer a paragem do autocarro no. 20).

Helder Teixeira





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