Chegamos finalmente a Ulaanbaatar. Mal dormidos, mal comidos e completamente baralhados face à demora na passagem da fronteira. Chovia. Desilusão. Uma cidade com grandes edifícios a fingir as cidades cosmopolitas coexistem com bairros miseráveis e com a ainda vida simples nos raros gers que ainda se veem na periferia da cidade. O caos nas ruas inundadas e o trânsito tipo salve-se quem puder. Pela manhã tivemso que garantir os bilhetes para Pequim. Não havia combioi para o dia que tinhamos previsto. Só há comboios para Pequim às 5ª e sábados, embora existam em outros dias outras formas de chegar a Pequim. E assim teremos de ficar mais um dia do que previsto. Corridas à chuva, risco de vida no atravessamento das ruas, tudo para levantar dinheiro para pagar as passagens. Molhos de notas e bilhetes comprados. Respiramos fundo e partimos à descoberta da cidade. Visita ao Mosteiro Budista Gandan, o mais importante da cidade. Hotel confortável e jantar no mesmo na discoteca, à mistura com umas meninas inocentes que dançavam sozinhas na pista. E fomos rapidamente dormir com um cochinho de vodka para ajudar.
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