domingo, 9 de agosto de 2009

2º dia Ulaanbataar





























Às 9 horas da manhã a carrinha para nos levar ap Parque Nacional de Gorhi Terelj estava à nossa espera. O simpático Bayka acompanhado pelo seu primo sorriam e davam-nos os bons dias enquanto o condutor limpava os vidros da carrinha de 9 lugares. Até sairmos de Ulaanbataar tivemos acesso aos diversos aglomerados que constituem, aquilo que parece ser o fruto do crescimento rápido e descontrolado de um povo nómada que se sedentariza numa cidade. Todas as imagens que a cidade nos oferece ficam muito longe daquilo que idealizámos, sobretudo tendo como referência a relação da Mongólia com a figura de Chinggis Khaan.




Entre a fabulosa imensidão espacial que a geografia e o clima proporcionam o nomadismo deste povo inventou um sistema de mobilidade para as suas habitações, as gers.


Hoje começámos por vê-las no seu ambiente, sobre os prados verdes e espalhadas pelas encostas, ora mais isoladas ora em pequenos aglomerados. Hoje vivemos essa imensidão plena de tonalidades verdes que ondulam pelo horizonte a perder de vista e os cheiros intensamente suaves das pequenas e variadas flores e ervas rasteiras, acompanharam-nos o dia todo.


Os cavalos permitem o dominio das distâncias e dos rabanhos de ovelhas, cabras, vacas iaques. As motas e os telemóveis certamente estão a mudar a vida dos cavalos. Menos necessários para transmitir informações e mais disponíveis para levar turistas a dar um passeio.


A família que nos acolheu na sua ger e nos preparou o almoço já está habituada a receber turistas como complemento da sua actividade.


Hoje foi um dia de contrastes. "Mundos" que se estão a cruzar a uma grande velocidade......sem tempo para tudo se reajustar....onde tantas coisas se ganham e outras tantas se perdem. Será que não haverá outra maneira......O que será isto daqui a 5 ou 10 anos?

1 comentário:

  1. que bom viajar...mesmo através dos sentidos dos outros...convosco respiro pequenos trechos de outros cantos que, como outros narraram, são ainda deste mundo.
    por cá, os deuses que inventámos à nossa dimensão continuam pequeninos, mesquinhos, inchados de coisa nenhuma...a lua mudou de fase; eu não mudei de lua...
    boas viagens

    j.mouro

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