terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Comboio 240




No final do dia 1, depois de nos terem servido o pequeno almoço e o almoço, ficámos à espera do jantar. Em linguagem gestual, quando começámos a questionar as senhoras do restaurante e o rapaz da carruagem, percebemos que seria servido às dez horas da noite. Chegada a hora e depois de presenciarmos os restantes passageiros a transitarem com recipientes de comida, ora cheios, ora vazios, percebemos que as refeições incluidas significavam apenas duas. O jantar estava fora dessa designação. Decisão imediata: vamos comer ao restautante. Conclusão rápida: fechou o serviço de refeições às 10horas. Toca a reunir as reservas aprovisionadas, comprar umas cervejas e continuar a longa viagem. Estava assim terminado o primeiro dia passado no comboio 240. Está na hora de voltar a fazer as camas.
A paisagem não tem variado muito, florestas, tudo muito plano e frequentemente alagado.
A velocidade do comboio é moderada longe da velocidade dos aviões, dos TGV´s e até dos automóveis. Aqui o ritmo convida ao prazer da repetição, ao ver com tempo.... Finalmente os livros que vinham na bagagem começaram a ser lidos e, provavelmente integrados no tempo e no espaço do comboio 240.

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