quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Agra

AGRA




ViAGRA



AGRAdável é a relação dos vários monumentos com o rio Yamuna. A névoa, mais intensa pela manhã, cria um ambiente de planos esfumados fazendo surgir no horizonte silhuetas que parecem revelar o passado.

O Taj Mahal já não pode ser apenas o conhecimento que dele temos através da vulgarização das imagens, mas sim a revelação impressionante da relação de espaços (cheios e vazios), dos planos, dos volumes, das cores e da história de amor que ele guarda.

Por isso em Agra, para além do Taj Mahal, podemos usufruir de excelentes exemplares da arquitectura Mogol.

Destacamos o mausoléu de Itmad`ud`Daulah, um dos monumentos inspiradores do Taj Mahal, que marca a transição entre as linhas clássicas e robustas da arquitectura em arenito vermelho, característica de Akbar, e a sofisticada simplicidade do Taj Mahal. É um edifício em mármore branco com incrustações de pedras preciosas e semipreciosas nos espaços que medeiam aberturas rendilhadas com jalis.

Por outro lado o Forte de Agra encerra em si a síntese da arquitectura Mogol nesta região. Uma mescla entre a herança de Akbar (arenito vermelho com formas simples e robustas) e a do seu neto Shahjahan (construtor do Taj Mahal) que introduziu o mármore branco decorado com incrustações de pedras preciosas e semipreciosas. Vale a pena dar atenção aos palácios Khas, com os seus jardins com lagos de nenúfares, ao Taj Sheesh, ao Jahangiri Mhal e ao túmulo de Itmat`ud`Daulah.

Diz-se por aqui que durante a ocupação inglesa viajaram para Londres muito ouro e pedras preciosas que decoravam os vários palácios incluindo um enorme pedra preciosa que, depois de cortada ao meio, foi colocada no sinto e na coroa reais inglesa.

Agra também é a cidade velha com os seus bazares.

Foi assim que eu ViAGRA.

LRS    













 

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