sábado, 13 de outubro de 2012

Um dia em Jaisalmer

Um dia em Jaisalmer

Jaisalmer a cidade dourada

Acordamos pela manhã com o sol luminoso que só nos desertos podemos contemplar.
O nosso motorista Ram levou-nos até á cidade dourada, nome que vem da utilizaçāo nas construções da "sand stone", o nosso conhecido arenito amarelo.
Estamos a 120 Km da fronteira do Paquistāo, onde se pode ir no Thar Express.
Começamos o dia com a visita ao lago artificial "Gadi Sagar", que desde o Sec. XIV e até 1965 foi a principal fonte de abastecimento de àgua a Jaisalmer.
Acerca dele conta-se que uma prostituta para se imortalizar construiu a porta "Tilon-ki-pol". A populaçäo terá mostrado indignaçâo e o maharawal (Marajá)', terá ordenado a sua destruiçâo. A prostituta ao saber da intençâo mandou eregir um templo com a deusa Krishna no seu topo.
Assim consegui evitar a sua destruiçâo e todos foram obrigados a curvar-se ao passar pela mesma.
Contudo a familia real mandou construir duas novas portas laterais para que pudesse visitar o lago e realizar os seus piqueniques.
Caminhando para a visita ao forte da cidade, o segundo mais antigo do Rajastäo, reparámos que inúmeras habitaçöes ostentavam nas suas entradas, tres simbolos (que o guia nos irformou serem de sorte) - Ganesh, (deusa), Suástica, sete chillis verdes e um limāo.
Este forte do Sec. XII, cujo Palácio de antigos governantes domina a praça central , possui ainda uma característica diferente dos outros, é habitado por 3000 pessoas.
Estas pessoas estäo a contribuir para a sua destruiçäo, já que a água que consomem se infiltra no arenito que suporta as fundaçöes e o coloca em perigo. O governo ofereceu-se para construir habitaçöes para estas pessoas fora do forte, mas as mesma tem recusado por terem os seus negócios com turistas no seu interior. Achamos que näo deviamos realizar qualquer compra no forte para assim näo contribuir para a sua permanência.
Logo na praça central e ao chegar, deparamos com uma manifestaçäo de mulheres contra os casamentos "arranjados" pelas familias, na maioria antes delas atingirem os 18 anos. Parece-nos que a India está a mudar!.
Para subir ao topo do forte fomos de "Tuc Tuc", pelas suas ruelas economizando energias para um dia que se avizinhava longo.
chagados ao topo, visitamos dois templos jainistas, dedicados a dois profetes (Touro e Lua), que o Marajá os deixou construir no forte com a condiçäo de que fossem também colocados alguns deuses hindus, mais näo fosse em decoraçäo.
Saimos do forte e a pé fomos visitar dois havelis famosos desta cidade:
Salim Sing-Ki, edificio fascinante do Sec. XVIII, cujo proprietário foi primeiro ministro de Jaisalmer.
Patwa-Ki, enorme haveli de cinco casas, para os seus cinco filhos, mandado construir por um negociante de brocadas e joias.
E o dia terminou com o habitual passeio de camelo no deserto do Thar para ver o por do sol.















3 comentários:

  1. Muito giras as fotografias! Parabéns ao fotógrafo/a!

    Espero que continuem a divertir-se e que continuem com os pots, pois a familia Teixeira está a seguir religiosamente esta aventura!

    Bjs,
    Joana.

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  2. Depois de alguns dias a stressar com os cálculos dos nossos politicos volto para espiar as vossas andanças. Isto de desertos podemos considera-los analogias? (ok, estou a delirar...)

    E esse deserto, é melhor que o do Sahara?

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  3. ah, esqueci-me! ja compraram muitos Saris? as cores são fabulosas!

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